Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade. (II Coríntios 13,8)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Milagre do Sol


(...)Tendo recebido do próprio Céu uma mensagem de uma importância evidentemente profunda para a Igreja e para toda a humanidade, Lúcia bem sabia que tanto ela como os primitos precisariam de uma credencial divina para serem acreditados. Durante a Aparição de 13 de Julho, Lúcia - a futura Irmã Lúcia - dirigiu-se à Senhora: «- Queria pedir-Lhe para nos dizer Quem é; para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.» E a Senhora respondeu: «Continuem a vir aqui, todos os meses. Em Outubro direi Quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos hão-de ver para acreditar.» A Senhora repetiu esta promessa em aparições posteriores à Lúcia e aos outros videntes (em 19 de Agosto e, de novo na Cova da Iria, em 13 de Setembro).



E foi assim que uma grande multidão de pessoas se reuniu na Cova da Iria a 13 de Outubro. E, precisamente na hora vaticinada em Julho - às 12h., meio-dia solar; e às 13h30 pelo relógio em Portugal -, algo de espantoso começa. Inesperadamente - porque uma chuva torrencial enchera de lama a Cova da Iria -, a Lúcia diz à multidão para as pessoas fecharem os guarda-chuvas. Então ela fica num êxtase, e a Senhora, aparecendo de novo, diz-lhe primeiro Quem é e o que quer, tal como tinha prometido: «Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário.» A Senhora é a Mãe de Deus, a Santíssima Virgem Maria, que desde então será conhecida também sob o título de Nossa Senhora de Fátima, um dos muitos conferidos pela Igreja à Santíssima Virgem. A capela, evidentemente, foi construída; tal como foi construída outra vez depois de, em 6 de Março de 1922, ter sido arrasada por uma bomba, aí colocada pelos amigos do “latoeiro” - alcunha do autarca maçónico do município de Ourém.



E nessa altura o Milagre começou. Recontamos aqui o depoimento de um jornalista que não pode, definitivamente, ser acusado de parcialidade neste assunto - e por um bom motivo! Referimo-nos ao Senhor Avelino de Almeida, editor-chefe de O Século, o grande jornal diário, “liberal”, anticlerical e maçónico de Lisboa. Escrevia ele:

(…) Do cimo da estrada onde se aglomeram os carros e se conservam muitas centenas de pessoas, a quem escasseou valor para se meterem à terra barrenta, vê-se toda a imensa multidão voltar-se para o sol, que se mostra liberto de nuvens, no zénite. O astro lembra uma placa de prata fosca e é possível fitar-lhe o disco sem o mínimo esforço. Não queima, não cega. Dir-se-ia estar-se realizando um eclipse. Mas eis que um alarido colossal se levanta, e aos espectadores que se encontram mais perto se ouve gritar: - Milagre, milagre! Maravilha, maravilha! Aos olhos deslumbrados daquele povo, cuja atitude nos transporta aos tempos bíblicos e que, pálido de assombro, com a cabeça descoberta, encara o azul, o sol tremeu, o sol teve nunca vistos movimentos bruscos, fora de todas as leis cósmicas, - o sol bailou, segundo a típica expressão dos camponeses (…).



Atacado com violência por toda a imprensa anticlerical, o Senhor Avelino de Almeida renovava o mesmo testemunho, quinze dias depois, na sua revista Ilustração Portuguesa. Dessa vez ilustrava o seu reconto com uma dúzia de fotos da grande multidão extática, e ia repetindo, como um refrão, do princípio ao fim do seu artigo: «Vi... Vi...Vi.» E concluía, como que ao acaso: «Milagre, como gritava o povo; fenómeno natural, como dizem sábios? Não curo agora de sabê-lo, mas apenas de te afirmar o que vi ... O resto é com a Ciência e com a Igreja (…)»

Referência: Livro o derradeiro combate do demônio.
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Essa é uma pequena homenagem do Grupo Veritas a nossa Mãe, que veio até nós em Fátima e que fez o milagre que Jesus negou para os fariseus. Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Um comentário:

O Ancião disse...

Escrevo para o blog Jornadas Espirituais. Obrigado por colocar o link!

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Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade.(II Coríntios 13,8)