Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade. (II Coríntios 13,8)

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Teologia da Libertação e Aborto

Nosso amigo André do Perseverança na Fé nos enviou essa notícia e é bom que nós católicos fiquemos atento com os políticos e principalmente com os "sacerdotes" que caminham contra a Verdade.

Deputada feia apresenta projeto horroroso
A sra. Cida Gomes, deputada federal pelo PT/RJ, que adquiriu seus quinze minutos de fama após ter sido chamada de "feia" pelo colega deputado Clodovil, apresentou o projeto de lei n. 660/2007 para incluir no art. 128 do Código Penal a previsão do aborto eugênico (que ela hipocritamente chama de "terapêutico").
Confiram:
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/449057.pdf
O projeto horroroso da deputada feia é uma reedição de proposta semelhante apresentada na legislatura anterior pela ex-deputada comunista Jandira Feghali, apelidada pela população de "samambaia abortista", o que indica que também não representava nenhum padrão de beleza feminina. Dona Jandira também foi relatora do projeto de lei n. 1135/1991, tendo apresentado substitutivo para legalizar o aborto no Brasil em toda e qualquer circunstância, durante os nove meses da gestação. A divulgação da atividade abortista de dona Jandira acarretou sua fragorosa derrota nas últimas eleições para o Senado, como representante do estado do Rio de Janeiro.
Segundo nos informa O Estado de São Paulo ( http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2007/mai/10/346.htm), dona Cida Diogo, a deputada feia, sempre foi identificada com as causas feministas e é defensora da união civil dos homossexuais (popularmente conhecida como "casamento gay"). Teria iniciado sua militância política no trabalho em CEB's (comunidades eclesiais de base) de Volta Redonda-RJ, provavelmente sob as bênçãos de d. Waldir Calheiros, o bispo vermelho. Isso dá uma amostra do mal que a "Teologia" da Libertação fez à Igreja católica no Brasil.
Mas as ruinosas consequências da Ideologia da Libertação não param por aí. Hoje (domingo, 20-05-2007), a Folha de São Paulo, o jornal de maior circulação do país, cedeu ao Frei Betto uma página inteira para que o religioso fizesse sub-repticiamente a defesa do aborto. No artigo de página inteira de Frei Betto, o frade abortista lamenta "as dificuldades que a Igreja católica impõe à discussão" sobre o aborto e emite "pérolas" como as que destacamos a seguir:
"É a defesa do sagrado dom da vida que levanta a pergunta se é lícito manter o aborto à margem da lei, pondo em risco também a vida de inúmeras mulheres que, na falta de recursos, tentam provocá-lo com chás, venenos, agulhas ou a ajuda de curiosas, em precárias condições higiênicas e terapêuticas".
"É possível que, nas atuais circunstâncias de nossa sociedade, a descriminalização legal do aborto seja um mal menor".
"Se os moralistas fossem sinceramente contra o aborto, lutariam para que não se tornasse necessário e todos pudessem nascer em condições sociais seguras. Ora, o mais cômodo é exigir que se mantenha a penalização do aborto".
[A legalização do aborto] "diminui é o número de óbitos em consequência do aborto. Em países onde o aborto não é criminalizado, inúmeras gestantes, ao procurar os serviços sociais decididas a fazê-lo, são convencidas a ter o filho -- o que não ocorreria se vigorasse a criminalização"
"Ao longo da história, a igreja nunca chegou a uma posição unânime e definitiva [sobre o aborto]. Até hoje, nem a ciência nem a teologia têm a resposta exata. A questão permanece em aberto ".
Esta é uma inverdade deliberada de Frei Betto. O frade não pode ignorar a enciclica Evangelium Vitae, em que o Papa João Paulo II, explicitando o magistério infalível da Igreja, confirmou solenemente que o aborto é um ato intrinsecamente imoral:
"Com a autoridade que Cristo conferiu a Pedro e aos seus Sucessores, em comunhão com os Bispos — que de várias e repetidas formas condenaram o aborto e que, na consulta referida anteriormente, apesar de dispersos pelo mundo, afirmaram unânime consenso sobre esta doutrina — declaro que o aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre uma desordem moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente. Tal doutrina está fundada sobre a lei natural e sobre a Palavra de Deus escrita, é transmitida pela Tradição da Igreja e ensinada pelo Magistério ordinário e universal." (Evangelium Vitae, n. 62)
Ora, se o magistério da Igreja já se pronunciou definitiva e infalivelmente sobre uma questão, ela não mais permanece em aberto. Roma locuta, causa finita. Ao dizer que a Igreja ainda não chegou a uma posição definitiva sobre o aborto, Frei Betto não apenas mente, como também incorre no delito canônico tipificado no cân. 1371 do Código de Direito Canônico:
Cân. 1371. Seja punido com justa pena:
1o) quem, fora do caso previsto no cân. 1364, § 1, ensinar uma doutrina condenada pelo Romano Pontífice ou pelo Concílio Ecumênico, ou rejeitar com pertinácia a doutrina referida no cân. 750, § 2, ou no cân. 752, e, admoestado pela Sé Apostólica ou pelo Ordinário, não se retratar;
Deve-se compreender ainda que, quando o Papa João Paulo II, o Grande confirmou solenemente o ensinamento da Igreja sobre o aborto, não se tratava de um novo ato de dogmatização , mas apenas da atestação formal de uma verdade já possuída e infalivelmente transmitida pela Igreja. Portanto, mesmo antes da confirmação solene de João Paulo II, a Igreja já tinha chegado a uma posição definitiva sobre o aborto, e já não era lícito a nenhum católico apartar-se dela.
Efetivamente, desde os seus inícios, o critianismo afirmou a ilicitude moral de todo aborto provocado. A Didaché, texto do século I, atribuído aos Apóstolos, considerado o primeiro catecismo da religião cristã, ensinava: «Não matarás o fruto do ventre por aborto, e não farás perecer a criança já nascida» (Didaché 2,2). Barnabé, o companheiro de Paulo Apóstolo, na Epístola que lhe é atribuída (não incluída nos livros canônicos da Bíblia), também afirma a absoluta ilicitude moral do aborto, o que consta também da conhecida Epístola a Diogneto, um documento cristão do século II. Neste mesmo século, o apologista cristão Atenágoras frisava que os cristãos têm na conta de homicidas as mulheres que utilizam medicamentos para abortar, e condenava os assassinos de crianças, incluindo igualmente no número destas as que vivem no seio materno, «onde elas já são objeto da solicitude da Providência divina».
Essa condenação moral do aborto ganhou forma jurídico-canônica quando os concílios do século III decretaram que quem praticasse o aborto ficaria excomungado. Depois disso, todos os concílios da Igreja católica mantiveram a pena de excomunhão.
"São Tomás de Aquino (século 13) reafirma não reconhecer como humano o embrião que ainda não completou 40 dias, quando então lhe é infundida a 'alma racional'".
Nesta passagem, o dominicano Frei Betto distorce deliberadamente o pensamento de seu confrade Santo Tomás de Aquino, com o intento sórdido de promover o aborto. Santo Tomás, que não era idiota, jamais afirmou, nem reafirmou, que o embrião humano não fosse humano. O pensamento de Santo Tomás, sobre a infusão da alma no embrião humano, prendia-se às teorias de Platão e Aristóteles sobre a tripartição da alma, dividida em alma racional, sensitiva e vegetativa. Segundo essas teorias, a alma vegetativa (ou nutritiva) seria o princípio responsável pelas funções de nutrição e crescimento do ser vivo; a alma sensitiva, o princípio responsável pela sensação e pelo movimento; e, finalmente, a alma racional (ou intelectiva), o princípio espiritual da inteligência humana, capaz de apreender o ser e a verdade das coisas por meio de uma operação imaterial.
Segundo o pensamento de Santo Tomás de Aquino, no embrião humano as almas vegetativa, sensitiva e intelectiva se desenvolveriam sucessivamente, uma dando lugar a outra e absorvendo em si as funções da anterior. A alma intelectiva se desenvolveria por último, sendo infundida no embrião humano por Deus, por tratar-se de um princípio espiritual. Que este seja verdadeiramente o pensamento de Santo Tomás pode ser verificado por qualquer pessoa que consulte a questão 118 da 1a parte da Suma Teológica, em que se constatará também a maneira grosseiramente anti-ética e desonesta com que o Frei Betto distorceu o pensamento do Aquinatense:
"Dicendum est quod anima preexistit in embryone a principio quidem nutritiva, postmodum autem sensitiva, et tandem intellectiva"
[Deve-se dizer que a alma preexiste no embrião, primeiro a nutritiva, depois a sensitiva, enfim a intelectiva]
"Dicendum est quod anima intellectiva creatur a Deo in fine generationis humanae, quae simul est et sensitiva et nutritiva, corruptis formis praeexistentibus"
[Deve-se dizer que a alma intelectiva é criada por Deus no término [do processo] da geração humana, e que essa alma é simultaneamente sensitiva e nutritiva, desfeitas as formas precedentes].
(Suma Teológica, 1a parte, questão 118, artigo 2)
Portanto, para Santo Tomás a vida começava na concepção, o que se dava após cerca de 40 dias era a infusão da alma intelectiva. Não podemos confundir uma coisa com outra.
E mais: Santo Tomás nunca defendeu que se pudesse matar o embrião antes da infusão da alma intelectiva. Percorrendo toda a volumosa obra do Aquinatense vocês não encontrarão uma linha sequer em defesa do aborto. Pelo contrário, encontrarão sempre argumentos capazes de tornar cada vez mais firme a defesa da inviolabilidade da vida humana inocente.
E São Basílio Magno, doutor da Igreja católica, em um escrito datado do ano de 374, já afirmava que a controvérsia sobre a infusão da alma intelectiva pouco importava para a posição da Igreja contra todo o aborto provocado:
"Qualquer pessoa que propositadamente destrói um feto incorre nas penas de assassinato. Não especulamos se o feto está formado ou não formado"
Outra grosseira mentira de Frei Betto:
"Embora a igreja defenda a sacralidade da vida do embrião em potência, a partir da fecundação, ela jamais comparou o aborto ao crime de infanticídio e nem prescreve rituais fúnebres ou batismo in extremis para os fetos abortados..."
Ao contrário do que diz o frade abortista, o Decreto de Graciano, obra jurídico-canônica de influência comparável à que exerceu o Código de Justiniano sobre o direito laico, transcreve essas palavras do Papa Estevão V, que exerceu o supremo pontificado entre os anos de 816 e 817: «É homicida aquele que fizer perecer, mediante o aborto, o que tinha sido concebido» .
E o cânon 871, do Código de Direito Canônico , determina o seguinte:
Cân. 871. Os fetos abortivos, se estiverem vivos, sejam batizados, na medida em que for possível.
Portanto, o Frei Betto, além de abortista, é um grande mentiroso.

Autor: Rodrigo R. Pedroso <rpedroso01@terra.com.br>.
Autorizada a reprodução, publicação e divulgação por quaisquer meios, desde que respeitada a integridade do texto original, vedada qualquer modificação.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Curso Introdução à Liturgia da Missa

Caros Amigos e Amigas em Cristo,

É com muita satisfação que o Grupo de Estudo Veritas - Fides et Ratio realizará o curso "Introdução à Liturgia da Missa".

O mesmo ocorrerá nos dias 20 e 27 de maio de 2007 das 9h às 12h no salão comunitário da Comunidade Imaculado Coração de Maria situada em Manaus.

O curso será ministrado por Gabriel Leitão que participa ativamente da liturgia da Comunidade Imaculado Coração de Maria e por vários anos foi o formador de coroinhas da Paróquia Cristo Libertador em Manaus.

Conteúdo do Curso:

  • Introdução
  • Tradição apostólica x sola scriptura
  • A relação do homem com Deus
    • Sacrifícios e cultos
    • A Eucaristia
  • Breve História da Missa
    • Concílio de Trento
    • Concílio Vaticano II
  • Desvendando a Missa
    • Gestos e Atitudes
    • Os Ritos da Santa Missa
  • Resumo
As inscrições são gratuitas e como público alvo espera-se principalmente os participantes de pastorais, grupos e catequese, além do público em geral da Paróquia Cristo Libertador e da Arquidiocese de Manaus.

Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. (São Tiago 2,18)

quarta-feira, 9 de maio de 2007

A (minha) Verdade...

Pessoal do Grupo, mais sobre verdade. Esse belo artigo foi postado no blog Apologeta pelo amigo Alessandro Martini responsável pelo mesmo.

A (minha) Verdade...

Dia a dia, durante as poucas discussões teológicas ou filosóficas que travo, ao não ter mais argumentos, ou por não ter argumentos, é comum alguém repetir algumas asneiras como:

  • Eu tenho a minha verdade, você tem a sua;
  • Cada um tem a sua verdade;
  • A verdade é relativa;
  • Eu acho que é assim;
  • A verdade depende do ponto de vista;

Então vamos a ela, a VERDADE.

Nosso conceito de verdade vem de 3 origens: do grego "aletheia", significando: não-oculto, não-escondido, não-dissimulado. O verdadeiro é o que se manifesta (se dá a conhecer) aos olhos do corpo e do espírito (razão); a verdade é a manifestação daquilo que é ou existe tal como é. O verdadeiro se opõe ao falso, pseudos, que é o encoberto, o escondido, o dissimulado, o que parece ser e não é como parece. O verdadeiro é o evidente ou o plenamente visível para a razão; do latim "veritas" que se refere à precisão, ao rigor e à exatidão de um relato, no qual se diz com detalhes, pormenores e fidelidade o que aconteceu. Verdadeiro se refere, portanto, à linguagem enquanto narrativa de fatos acontecidos, refere-se a enunciados que dizem fielmente as coisas tais como foram ou aconteceram. Um relato é veraz ou dotado de veracidade quando a linguagem enuncia os fatos reais; do hebraico "emunah" que significa confiança. Agora são as pessoas e é Deus quem são verdadeiros. Um Deus verdadeiro ou um amigo verdadeiro são aqueles que cumprem o que prometem, são fiéis à palavra dada ou a um pacto feito; enfim, não traem a confiança.

Aletheia se refere ao que as coisas são; veritas se refere aos fatos que foram; emunah se refere às ações e as coisas que serão. A nossa concepção da verdade é uma síntese dessas três fontes e por isso se refere às coisas presentes (como na aletheia), aos fatos passados (como na veritas) e às coisas futuras (como na emunah). Também se refere à própria realidade (como na aletheia), à linguagem (como na veritas) e à confiança-esperança (como na emunah).[1]

Num debate discute-se(através da linguagem) idéias, e conceitos, nestes a mais simples definição de verdade é :Verdade é a perfeita conformidade entre a idéia de um ente e este ente, ou seja Verdade é a conformidade do conhecimento com o real.[2]

A verdade é universal - não importa o lugar ou a época, 2+2 = 4 e não muda ainda que a maioria venha a dizer que é 5.
A verdade é objetiva - não depende do sujeito que conhece(tem a idéia) e sim do objeto conhecido.
A verdade é uma só - não podemos ter duas "representações exatas de um ente" diferentes entre si.

A verdade não depende do que eu acho, ou do que você acha, ou do que a maioria acha; se eu, você, ou mesmo a maioria absoluta, acharmos que o sol é frio, ele não vai dar pelotas, não vai comprar um cachecol, e vai continuar sendo o que é.

Quem desenvolve uma idéia que não condiz com a realidade é louco. E eu já começo "achar" que vivo em um hospício amplo e liberal.

É possível que cada um tenha a sua opinião, mas opinião é uma idéia não fundamentada, ou seja é uma idéia que alguém forma, sem conhecimento real do objeto, opinião é o ACHO e não a VERDADE.

O que eu ACHO não vale nada, o que você ACHA não vale nada, e o que a maioria ACHA não vale nada, vale o que é, vale a verdade.

Alguém tem outra?

[1] Convite a Filosofia - Marilena Chaui - Un. 3 Cap. 3
[2] Dic Michaelis - Versão Eletrônica - "Verdade"

Fonte: http://apologeta.blogspot.com/2007/04/minha-verdade.html


terça-feira, 1 de maio de 2007

Santo Agostinho, Bispo de Hipona



+ sobre Santo Agostinho

Doutor Angélico Santo Tomás de Aquino


"A todos quantos agora sentem sede da verdade, dizemos-lhes: ide a Tomás de Aquino" (Pio XI, Studiorum Ducem)

Saiba mais sobre Santo Tomás: http://sumateologica.permanencia.org.br/

Surgimento do grupo

O Grupo de Estudo Veritas surgiu das conversas entre amigos que na Fé católica sentiram que necessitavam se aprofundar no conhecimento da doutrina da Igreja. Essas conversas se iniciaram no mês de Dezembro de 2006, motivadas pelo momento difícil em que a Igreja e que o mundo vivem. Como conseqüência proveitosa, todos concluíram que era necessário criar um grupo de estudo. Contudo, percebeu-se que leigos e afastados da doutrina não poderiam começar o estudo do nada ou sem base nenhuma. Foi então que a Associação Cultural MontFort teve singular importância nesse início de estudo, através de seus bons artigos e documentos disponíveis na Web. E também o Catecismo de São Pio X foi de extrema importância nessa nova etapa. Então, o grupo iniciou-se e sua primeira reunião ocorreu numa quinta, 21 de Dezembro de 2006.

O grupo de amigos composto inicialmente por diferentes facetas de católicos, aos poucos, pretende mostrar a Verdade sobre a Igreja , mesmo continuando aberto aos que seguem os mais variados pensamentos dentro e fora da Igreja. Justamente para se opor ao mundo e os católicos modernistas. Esses amigos , poucos amigos, hoje estão unidos pela Fé. Fé que se pretende resgatar, repassar e defender.

Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!
Para Sempre Seja Louvado!

Seja Bem-Vindo(a) ao Blog do Grupo de Estudo Veritas !

Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade.(II Coríntios 13,8)